domingo, 12 de outubro de 2014

A “burguesia”

A “burguesia” - 21 respostas.
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a a - 21/05/2009
A “burguesia”
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O que vem a ser um “burguês” ?

“burguesia”, “burguês” ... essa palavra parece apelido que molecada de rua põe nos que não gostam !
É interessante como a ideologia cria mitos, slogans e palavras de ordem para serem gritadas...
Essa deve ser a palavra mais falada pelos “intelectuais” da área de humanas da universidade brasileira !
O que será que esses “doutores” acham que eles são ?
Proletários ?
Eles não tem um capitalista como patrão ...
A produção intelectual no Brasil é diminuta ... o que será que eles são então ?
Respondo – são comunistas.
E como todo bom comunista, vivem as custas do “estado”.
E não são nem "proletários" nem "burgueses" - se acham os "condutores" dos demais...

Bom, mas acredito que todos já ouviram falar das origens dessa suposta classe, dos burgos, etc.
Deixemos isso para lá e passemos ao que interessa, o que era um burguês para Marx ?
- Para Marx, o burguês era o sujeito que tinha uma fábrica para fazer mercadorias diversas, e precisava de trabalhadores para trabalhar nelas.
E em troca do trabalho do trabalhador o burguês lhe pagava um salário.
A teoria da mais-valia e da suposta exploração deixemos para depois, o importante agora é esse detalhe – o trabalhador trabalhava por salário - o trabalhador não era mais nem servil (Feudalismo), nem escravo (Mercantilismo), para que a teoria de Marx fosse válida, para que existisse a mais-valia, o trabalhador deveria trabalhar em troca de um salário.

Se o trabalhador fosse escravo, para a teoria de Marx, ele não seria um trabalhador explorado, uma vez que não existiria mais-valia !

Então, o burguês (explorador da mais-valia) só existe se existir o trabalhador assalariado, caso contrário nem a mais-valia e nem a exploração existiriam, se não existisse trabalhador assalariado, o burguês não existiria por falta de gente para explorar !

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a a - 21/05/2009
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Até então, por toda a história humana, os trabalhadores trabalhavam ou de forma servil ou eram escravos declarados ... e agora que eles eram livres e trabalhavam onde queriam por um salário, surge um louco para dizer que eles eram explorados !

Depois de 7000 anos de civilização onde os trabalhadores não tinham a chance de mudar de vida, permaneciam por toda a vida como nasceram, se nascessem servos, continuavam servos toda a vida, se nascessem escravos continuavam escravos toda a vida, agora não mais !
Trabalhavam agora por salário, e se fossem bons tinham a chance de crescer, de juntar dinheiro trabalhando mais horas, tinham a chance eles próprios de montarem uma pequena fabrica ... ai surge um louco que quer acabar com essa liberdade que mal tinha começado !
E implantar em lugar da liberdade a ditadura do proletariado !

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Quando Marx saiu da Universidade de Berlim e foi para a França, na França ainda existia escravidão !
A França só foi libertar os escravos, dentro de seu território e nas colônias, em 1848 !
Quando Marx fez o Manifesto Comunista, na França ainda existiam escravos !
Na Inglaterra os trabalhadores tinham deixado de serem escravos a pouco tempo, em 1807, na Espanha em 1811.
A escravidão no Brasil só foi deixar de existir em 1888, depois de Marx morrer !

Então o que temos ?
Temos que no Brasil por exemplo, antes de 1888 (fins do século XIX), não existia burguês !
Temos que no século XVII, em pleno mercantilismo, com trabalhadores escravos e não assalariados - não existiam burgueses na qualificação marxista.
Isso é uma coisa que a própria teoria de Marx determina.

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a a - 21/05/2009
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O que na verdade existia no final da Idade Média ?

O final da Idade Média, entre os séculos XIII e XV foi uma fase em que a principal característica da Idade Média, o Feudalismo, estava em transição na Europa.
Muitas mudanças políticas e culturais ocorrem neste período.

As Cruzadas tinham chegado ao fim.
A partir do movimento da Europa para o Oriente Médio, por mais de um século, ressurgiu o domínio político e militar europeu pelo Mediterrâneo, que antes estava sob domínio exclusivo muçulmano.
Com a supremacia política o comercio praticado por europeus (que estava ausente desde o fim do Império Romano do Ocidente) ressurgiu no Mediterrâneo, principalmente nas cidades estado italianas e na Península Ibérica.
Foi a partir desta situação político-militar nova, que surgiu o que podemos chamar de “burguesia”, que na verdade eram comerciantes.
Então, o que surgiu a partir dai, foram os comerciantes, pessoas que trabalhavam no comércio dentro da Europa e entre a Europa e o Oriente Médio.
E não o “burguês” do marxismo, dono de fábrica que pagava salário para os trabalhadores e supostamente os explorava com a mais-valia.
Esta atividade, que não era mais estritamente rural como era até então, forçou o surgimento das cidades, muitas delas foram muradas para uma maior proteção.
Muitos habitantes dos feudos (plebeus) nestes dois séculos, foram para as cidades (burgos) em busca de melhores condições de vida, e conseguiram, muitos ficaram ricos.
Uma ressalva, nem todos ficaram ricos.
Tais mudanças transformaram as relações de trabalho no campo, desintegrando o sistema feudal de produção.

Alem disso, um outro fato paralelo decisivo para o fim do modo de produção feudal foi a Peste Negra que aconteceu por volta de 1350 e dizimou 1/3 da população da Europa acabando com grande parte da população de trabalhadores servis nos feudos.

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a a - 21/05/2009
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Uma outra situação social também surgiu nesta época - o estado-nação, depois de 1000 de estagnação populacional, 1000 anos onde as pessoas nasciam, viviam, se reproduziam e morriam em uma mesma região geográfica, surgiram as etnias como francês, espanhol, português, inglês, prussiano (alemão), italiano, suíço, holandês, sueco, russo, etc.
O estado-nação foi um dos baluartes para a supremacia do absolutismo real sobre o poder feudal.

Estes novos componentes sociais com maior poder aquisitivo, que se tornaram hegemônicos a partir de 1400, passaram a se preocupar com a aquisição de conhecimentos.
Este interesse fez surgir várias universidades na Europa.

Disso surgiu a verdadeira transformação na Europa – o Renascimento Cultural e Científico.

Foi na Itália que essas mudanças mais se desenvolveram, cidades italianas como Veneza, Florença e Gênova tiveram um grande movimento comercial, artístico e intelectual.
Este movimento cultural não ficou apenas na Itália, propagou-se para outros países como a Inglaterra, Espanha, Portugal, França, Holanda, Bélgica, Prussia.
A partir desse conhecimento cultural e artístico surgiu algo mais importante ainda !
- A Ciência.

Nesta área podemos mencionar os estudos de astronomia de Nicolau Copérnico, que iniciou a revolucionária idéia do heliocentrismo, onde a Terra não era mais o centro do Universo.
Copérnico estudou também a movimentação das estrelas e planetas.
Nesta época surgiu o lápis e a Trigonometria.
Filósofos como Maquiavel, Giordano Bruno, Francis Bacon e depois Hobbes e Descartes, floresceram após 1000 anos de estagnação filosófica.
Outro personagem decisivo foi o italiano Galileu Galilei que desenvolveu instrumentos ópticos e telescópios para ver e estudar melhor as estrelas e planetas.
Galileu também defendeu a idéia de que a Terra girava em torno do Sol, e não só isso, provou tais afirmações com seus telescópios !

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a a - 21/05/2009
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Desta forma, as modificações na sociedade europeia, que demoraram 200 anos para acontecer, entre 1300 até 1500, não aconteceram devido a uma suposta “revolução burguesa” marxista, não aconteceram devido a matança entre humanos, aconteceram em função de um desenvolvimento cultural e científico, que foi possível devido ao Renascimento.

O desenvolvimento científico levou a novas invenções, como a caravela e a bússola, dentre outras, que propiciaram algo ainda mais decisivo para a mudança na sociedade europeia - as grandes navegações e a descoberta da América e de novas rotas comerciais marítimas para a África e Oriente !
Isto pôs fim a Era Medieval e fez surgir uma nova Era, a Era Mercantil, ou o Mercantilismo, que iria durar até 1800.

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a a - 21/05/2009
A suposta “revolução burguesa”
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O marxismo atual, seguindo o método de Marx de se apropriar de coisas alheias se apropriou de fatos históricos dando a eles o significado que desejam para que Marx possa ser verdadeiro.
Para isso inventaram que os acontecimentos na Inglaterra de Carlos I e a Revolução Francesa foram “revoluções burguesas” !
Mas, jamais provaram isso, apenas afirmaram isso sem fundamentar com provas reais a sua afirmação.
Como poderiam ser “revoluções burguesas” se nessa época o trabalho ainda era escravo e portanto não existiam burgueses segundo a definição marxista ?
Tais afirmações nada mais são que mais uma invenção mentirosa do marxismo.

Vamos ver quais foram os líderes dessas duas revoluções para vermos se eram burgueses...

Reino Unido.
Na deposição de Carlos I os líderes do Parlamento foram:

- Edward Coke, era jurista e membro do Parlamento.
Seu pai era advogado também.
Tornou-se o Advogado Geral da Inglaterra.
Depois se tornou Chefe de Justiça do Rei.
A partir de 1628 foi importante co-autor das leis que levaram ao Bill of Rights.

- Thomas Pride, foi capitão e depois general vencedor de importantes batalhas na guerra civil, e membro do Parlamento.
Era de origem humilde, foi carroceiro antes de entrar no exército.
Foi o principal responsável pelo expurgo no Parlamento, usou para isso o posto de general que ostentava, o novo parlamento ficou conhecido pelo nome depreciativo de “Rump Parliament” (“rump” significa traseiro, nádegas)

- Sir Thomas Fairfax, Lord Fairfax of Cameron, Conde de Essex.
Seu pai foi Ferdinando Fairfax, 2o. Lord Fairfax of Cameron.
Era general e comandante em chefe dos revoltosos contra Carlos I.
Porém, de início, lutou ao lado de Carlos I.

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a a - 21/05/2009
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- Oliver Cromwell.
Foi por muitos anos fazendeiro em uma pequena propriedade rural, depois converteu-se a religioso e fundou uma seita puritana, da qual se tornou o líder.
Por meio dessa liderança religiosa foi eleito membro do Parlamento em 1628.
No começo da guerra civil se alistou como soldado de cavalaria e demonstrou aptidão militar, pois foi subindo na hierarquia militar, até atingir o posto de comandante.
Foi o terceiro a assinar a sentença de morte de Carlos I.
Foi escolhido pelo Rump Parliament pára comandar a campanha na Irlanda em 1649, e também foi o comandante contra a Escócia em 1650, após adquirir esses poderes, em 1653 - fechou o Parlamento a força - e se tornou um ditador militar com o título de Lord Protector of England, Scotland, and Ireland.
Após sua morte, e com a volta da monarquia, seu cadáver foi “enforcado” e “decapitado”.

Estes foram os líderes da Revolução Puritana Inglesa.
Como vemos pelas suas origens e atividades, nenhum dos líderes era burguês, portanto, tal revolução jamais foi uma “revolução burguesa” !

Dos líderes, um deles, Coke, era um intelectual.
Outros dois eram militares, Pride e Fairfax, sendo o primeiro de origem humilde e o segundo de origem nobre.
E Cromwell, nada mais era que um fazendeiro que se tornou pastor evangélico, um Edir Macedo com dotes militares, que usou seus fieis para se eleger ao Parlamento e subir politicamente.

Para esclarecimentos, devemos mencionar que Carlos I era um homem doente ... com defeitos físicos, cresceu pouco mais que 1 metro de altura, tomava decisões tempestivas ... só poderia ter terminado como terminou - decapitado.

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a a - 21/05/2009
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Revolução Francesa
Os líderes da Revolução Francesa foram:

- Robespierre - advogado e político do partido jacobino.
Filho de um advogado falido, bêbado e deprimido (pela morte prematura da esposa).
Foi o principal líder da matança, acabou sendo guilhotinado também.

- Danton - advogado e político.
Seu pai também era advogado.
Foi um líder moderado da revolução, acabou sendo morto por ordem de Robespierre.

- Marat - médico italiano da guarda pessoal do Conde d'Artois, que depois quis ser cientista, foi-lhe negado entrar na Academia, ai se revoltou contra a aristocracia francesa.
Também foi morto pelos próprios revolucionários girondinos.

- Jacques Pierre Brissot, foi ajudante de escritório de advocacia, e depois político revolucionário.
Foi o chefe do partido girondino.
No final, foi guilhotinado pelos próprios revoltosos.

- La Fayette - Marquês de La Fayette, um aristocrata francês.
Sua participação deveu-se ao seu prestígio como militar e aristocrata.
Era general e participou da guerra de independência do EUA.
Tentou manter a ordem na revolução.

Temos ai os líderes da revolução francesa, nenhum dos líderes da revolução francesa jamais foi burguês.
E como vimos acima, com exceção de La Fayete, que na verdade não se envolveu politicamente, acabaram matando-se entre si - todos – foram assassinados durante a revolução...
A Revolução Francesa foi apenas uma das matanças mais grotescas da humanidade.
Se todos que tivessem ideais de liberdade saíssem por ai cortando cabeças a humanidade seria composta humanos sem cabeça.

Nas duas revoluções, inglesa e francesa, jamais existiu qualquer documento, tratado, acordo comprovado que demonstrasse qualquer ligação dos líderes com supostos burgueses (na concepção marxista).
Nas duas revoluções não existiu nenhuma “eminência parda burguesa” que estivesse por trás dos acontecimentos.
Nas duas revoluções não existiu nenhum personagem que fosse burguês dono de fábrica.

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a a - 20/07/2010
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Na Inglaterra de 1640 não existiam fábricas, a Revolução Industrial só iria acontecer 150 depois !
E a França em 1789, era um país de camponeses, estritamente agrário, a França era um país inexpressivo economicamente e arrasado financeiramente em 1789.

As grandes potências da Europa eram a Inglaterra, a Pruria, o Império Austro-Húngaro, o Império Espanhol e o Império Otomano.
A RI só foi chegar na França em 1870.

Obs. Os marxistas tentam atribuir ao partido girondino o atributo de “alta burguesia”, mas, é apenas mais uma mentira.
Esse partido teve esse nome porque seus mais brilhantes deputados eram de uma região da França de nome - Gironda.
E o líder desse partido foi guilhotinado pela revolução como já foi dito !

Os principais deputados desse partido durante a revolução foram:

Pierre Victurnien Vergniaud – filósofo.
Marguerite Élie Guadet – advogado.
Armand Gensonné – filho de militar, se formou advogado.
Jean François Ducos – comerciante.

Nada a ver com “alta burguesia”.

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a a - 03/11/2010
Pequeno-burguês
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O que vem a ser "pequeno-burguês" segundo o marxismo ?

Eram os pequenos comerciantes, profissões liberais (advogado, médico, dentista), artesãos e oficiais (costureira, barbeiro, sapateiro, ferreiro, marceneiro, vidraceiro) que viviam e trabalhavam nas cidades.

Eram "pequenos" (burgueses) pq não eram donos de grandes fábricas, mas, não eram assalariados, e muitas vezes empregavam trabalhadores assalariados, como o dono de uma padaria por exemplo, que tinha 3 ou 4 empregados para ajuda-lo.

É claro que todas essas pessoas trabalhavam, mas, Marx não os considerava trabalhadores.
Marx jamais explicou como seria feito na sociedade comunista o trabalho que estas pessoas executam.
Muitos aloprados atuais dizem que, já que todos os humanos são iguais (segundo eles), todos fariam tudo, todos seriam sapateiros, médicos, funileiros, dentistas, padeiros, farmacêuticos, atores, cantores, ginastas, pintores, pedreiros, encanadores...

É por causa dessa pretensão que Gramscy bolou a sua "escola unitária", a escola de onde sairiam os virtuosos "homens socialistas".
Crendices de dementes...

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 a a - 15/05/2011
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Isso é realmente muito difícil de entender Kelvin, não só na atualidade, já desde a teoria marxista, isso sempre foi muito mais um slogan indefinido para ser gritado contra adversários do que um conceito.

No Manifesto Marx fala, alem dos burgueses, do "pequeno-burguês, do "burguês conservador", dentre outros q ele considerava inimigos, onde uma gama enorme de pessoas podem ser incluídas ao gosto do marxista.
Pelo grupo de Marx até Proudhon, um dos maiores revolucionários da época, foi classificado como burguês!

Em teoria, embora a gente não encontre essa definição em dicionário sério algum, o primeiro tipo de burguês seria o dono do meio de produção e que paga salários para trabalhadores.
Nestes termos, um hamburgueiro que seja dono do seu carinho de lanches e que tenha empregados a quem pague um salário, seria burguês, e um funcionário da Petrobrás que ganha 20 mil por mês seria proletário.
Existem outros exemplos, isso demonstra mais um dos muitos absurdos em q o marxismo incorre.

Acho que podemos dizer que para os marxistas atuais brasileiros "proletários" são todos que são pobres, e o resto, a classe média B e A que trabalha no setor privado, os empresários do setor privado q sejam bem sucedidos, etc, seriam uma indefinida burguesia.

É claro que a multidão de petistas que estão na Petrobrás, e outras estatais, ganhando altos salários são considerados "proletários".

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a a - 18/05/2011
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Marx não era economista, Mrax foi graduado em filosofia, curso q não dá habilitação alguma em economia.
O mestrado de Marx teve como tese a filosofia de Epicuro, o que menos ainda tem a ver com economia.

Marx ao sair da universidade se encontrou com Engels, q já era comunista e com Moses, que havia doutrinado Engels, e dai para frente Marx se tornou comunista, se tornou um ativista comunista, e foi isso q ele foi durante toda a vida - um filósofo que se tornou ativista comunista.
Classificar Marx como sendo economista é algo sem nexo, Marx não tinha formação em economia.

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Marx usou a Teoria do Valor-Trabalho de Smith e Ricardo, não a alterou em nada, apenas a usou, a única coisa que Marx fez foi extrair dessa teoria a sua "mais-valia' que tinha uma única intenção - dar suporte "científico" para a sua ideologia da luta de classes e futura revolução do proletariado baseada na massa de miseráveis que supostamente surgiria.
Colocou isso no O Capital, mas, como sabemos O Capital está cheio de erros banais de economia, em especial na parte referente ao juro, é um amontoados de falácias, mentiras, falsificações e erros conceituais JÁ REFUTADOS pela Escola Austriaca.

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Um detalhe IMPORTANTE é que a Teoria do Valor-Trabalho de Smith e Ricardo usada por Marx NÃO FAZ PARTE do Liberalismo.
Essa teoria faz parte apenas da Economia pura em seus primórdios é já foi refutada.

O Liberalismo é um sistema político-econômico que nada tem a ver com a Teoria do Valor-Trabalho, tem a ver com o livre mercado competitivo, não existência de monopólios, empresas privadas nos meios de produção como empresas SA ou Ltda., mercado livre na Bolsa de Valores, e o Estado de Direito democrático.

Marx pregava a DITADURA DO PROLETARIADO, a centralização da economia nas mãos do estado socialista, a abolição da propriedade privada e do sistema de salários... em frente a isso alguém dizer q Marx ajudou o liberalismo foge ao bom senso e beira a insanidade.

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a a - 18/05/2011
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Marx não explicou nada pq a sua mais-valia é baseada na Teoria do Valor-Trabalho e na suposição de que todo valor vem do trabalho - o que já foi demonstrado ser falso, sendo que o próprio Marx no livro III do Capital muda este conceito.
Portanto, a explicação de Marx para a miséria é baseado em algo FALSO, portanto não é verdadeira.
Tanto não é, que baseado nessa sua teoria ele concluiu que na Inglaterra o capitalismo iria gerar uma massa enorme de miseráveis e uma pequena elite rica, coisa que jamais ocorreu, Marx errou, pq sua teoria era falsa.
Aconteceu o contrário da previsão marxista.

A miséria e desigualdade que existia no início do século XIX não era causada pelo Liberalismo que mal tinha começado!
São IGNORANTES os "intelectuais" q dizem isso.
Np início do século XIX a humanidade estava saindo de milhares de anos de escravidão, no Brasil em 1800-1850 a escravidão ainda existia
A escravidão acabara de ser abolida na Europa...
Era por isso q os donos de terra eram ricos e detinham capital e não por causa do Liberalismo q estava se iniciando a poucos anos (1800).

Com a introdução do Liberalismo e do Estado de Direito democrático a partir de 1800 a situação dos trabalhadores começou a melhorar, pois obviamente tinha q melhorar!
Agora eles trabalhavam por salário e mercadorias baratas começaram a ser produzidas aos milhares!
A vida das pessoas só poderia melhorar com isso!
Apenas um louco como Marx podia achar que isso iria causar miséria...

E mais, os Livros Azuis que continham os relatórios econômicos do governo inglês mostravam que já em 1850 as condições de vida do povo inglês estava melhorando!

Marx sabia disso pq lia tais relatórios.
Porém, canalha q era, falsificou e alterou tais dados para q batessem com a sua ideologia.
Já em 1900, 100 anos depois da implantação do Liberalismo o povo inglês já vivia com excelente qualidade de vida!
E isso em nada dependeu do marxismo, q a única coisa q fazia era criticar o sistema.

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a a - 18/05/2011
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Os "professores" marxistas tb dizem que Marx contribuiu por causa dos sindicatos, o q é outra mentira, Marx era inimigo dos sindicatos, pois os sindicalistas queriam a negociação, e Marx jamais aceitou negociar, Marx queria a capitulação completa do sistema com a revolução dom proletariado.

Na comunidade temos tópicos sobre esses assuntos.

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Se vc quiser use essa informação Kelvin, adapte ao seu jeito, pesquise mais alguma coisa e acrescente, e esteja preparado para refutar qq um em sala de aula se vc quiser.

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a a - 18/05/2011
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Kelvin

"O que tinha me deixado com a pulga atrás da orelha também é ele ter exibido e endossado "Tempos Modernos", do Chaplin. Claro que o filme mostra uma realidade que, pelo menos na visão do que recebi no ensino médio, é verdadeira.
Mas usar aquilo para endossar as idéias de Marx é, no mínimo, estranho."



O filme não mostra uma realidade verdadeira.
O filme se baseou em um período atípico, logo após a crise de 1929 onde a economia do EUA estava quebrada.
Ele podia ter feito o filme referente ao período de 1909, qdo a economia estava boa, mas não fez.
O EUA alguns anos depois se recuperou e voltou a ser uma nação onde as pessoas vivem bem e onde milhões de pessoas de todo o mundo querem ir trabalhar e viver, o que demonstra claramente que não é um lugar ruim.

O professor escolheu o filme pq é exatamente a crítica marxista a sociedade capitalista, uma crítica ideológica que não corresponde a verdade.

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a a - 18/05/2011
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Kelvin

"Você acha que foram as idéias marxistas que deram uma face "humanizada" ao capitalismo, como todos dizem, ou a própria evolução das idéias liberais trouxe esse bem estar social (teoria que me satisfaz mais) ?"



As ideias de Marx não eram "humanas", eram ideias de ódio e violência, de despotismo, o que Marx pregava era a ditadura do proletariado onde nela os proletários iriam praticar "excessos de vingança" e ELIMINAR (literalmente) a burguesia.
O despotismo e a violência eram o que Marx pregava, está tudo lá escrito no Manifesto e na Mensagem.

Qto as ideias marxistas darem uma face humanizada eu já coloquei o que acho no meu segundo e terceiro postes.

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SPOCK moderador - 23/10/2011
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Este post foi transferido do tópico "FILOSOFIA GERAL" para este pois é neste tópico que é tratado deste assunto. Obrigado pela compreenção.

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14:34 (2½ horas atrás)
Marcos Vinicius
Um Complô entre Liberais e Comunistas desde 1789

Arnaldo:
Andei fazendo algumas análises e cheguei a seguintes conclusões:

- A Revolução Francesa não teve por objetivo apenas, eliminar o feudalismo e legalizar o livre mercado.

Isso era uma das idéias que poderia ser aplicada naquele espaço de tempo, mas não descartavam que o comunismo poderia ser aplicado também, tanto é que a Comuna de Paris tentou tomar o poder premeditadamente na França, algo que estava fora dos protocolos e que queimou o filme dos próprios liberais, que se obrigaram a usar as armas contra os comunistas. Mas a guerra entre esses dois partidos só ocorreu uma única na história desde 1789, quando os dois partidos foram legalizados.

- O lema "Liberdade, Igualdade e Fraternidade" tem um sentido ambíguo ou com dúplo sentido.

Acredito que é nesta frase que fica mais evidente o Complô entre essas três ideologias materialistas. As três palavras representam mais que as três cores da bandeira da nascente república francesa. Elas representam além da origem que as três ideologias modernas foram aperfeiçoadas e ganharam acabamento, que é a França, como também representa que as três andam uma do lado da outra, ou seja, uma depende da outra.

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 Arnaldo Arnolde - 23/10/2011
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Vinicius

A minha opinião sobre a revolução francesa foi colocada neste tópico.
A RF não teve ideologia alguma, foi apenas uma matança irracional, e a frase é um plágio da frase feita na Declaração de Independência do EUA de 1776.

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