domingo, 12 de outubro de 2014

Marx "economista"

Marx "economista" - 27 respostas.
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a a - 21/05/2009
Marx "economista"
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Teoria do Valor Trabalho.

Marx tirou a “sua” teoria da exploração advinda da propriedade privada das ideias de dois pensadores originais Sismonde e Proudhon.

Pierre-Joseph Proudhon (1809-1865)

Foi o principal pensador francês de sua época.
Seu primeiro trabalho, de 1840, teve um título sugestivo, "Qu'est-ce que la propriété ?" (O que é a propriedade ?), e nele Proudhon afirma - "A propriedade é um roubo".
Nessa obra ele critica a propriedade privada. Sustentava que a exploração da força de trabalho de um trabalhador era um roubo e que cada pessoa deveria ter o domínio dos meios de produção em que trabalhasse.
Qualquer semelhança disso com as posteriores falas de Marx – não é mera coincidência.
Proudhon nunca deu um “nome” a exploração do trabalhador pela propriedade privada como Marx fez dando o nome de “mais-valia” para a exploração, porque Proudhon não era um demagogo criador de slogans e não iria criar mentiras para uma coisa que ele sabia ser indeterminada e não sujeita a equações matemáticas.
A “mais-valia” de Marx é exatamente o que Proudhon expôs em seu livro.

Em 1842 Proudhon publicou "Avertissement aux propriétaires" (Advertência aos proprietários) e foi processado, no entanto foi absolvido.

Karl Marx conheceu Proudhon em Paris em 1844, e como sempre fazia com pensadores originais, ficou amigo dele e se inteirou de sua teoria, foi nessa época que Marx também conheceu a Mikhail Bakunin, que era amigo de Proudhon.

Em 1845, em seu livro “A família sagrada”, Marx faz elogios a Proudhon, enquanto metia o pau nos jovens filósofos alemães (Jovens Hegelianos).

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a a - 21/05/2009
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Em 1846 Proudhon escreveu "Système des Contradictions Économiques", ou "Philosophie de la Misère" (Sistemas de Contradições Econômicas ou Filosofia da Miséria).
Nesta obra ele critica o autoritarismo comunista e defende um estado descentralizado.
Marx, que já havia se inteirado na intimidade das ideias de Proudhon, aproveitou essa obra para romper com ele e passou a criticá-lo violentamente por toda a vida.
Até quando da morte de Proudhon (1865) Marx fez uma crítica no obituário !
Em 1870 quando da guerra franco-prussiana, como foi mostrado já neste livro (carta de Marx para Engels), Marx ainda se preocupava e odiava a supremacia das ideias de Proudhon na França e na Europa !

Proudhon nunca deu importância para Marx nem entrou em polêmica com ele, Marx ficou falando sozinho.

A obra de Proudhon (Philosophie de la Misère) não era para Marx é claro !
Era para os trabalhadores da Europa.
Mas, Marx fez questão de “responder” a Proudhon, e fez um texto em 1847 a que deu o nome sarcástico de “Misère de la Philosophie” (Miséria da Filosofia), onde faz maledicência contra Proudhon.
Marx neste seu texto tem a coragem de acusar Proudhon de ser burguês !

Proudhon era um revolucionário de fato, participou ativamente da revolução de 1848 em Paris, não era como Marx que apenas instigava mas nunca participava.
Proudhon ficou preso por mais de dois anos.
As idéias de Proudhon, um verdadeiro revolucionário, que veio de meio humilde, se espalharam por toda a Europa por décadas até depois de sua morte, influenciando os trabalhadores e os movimentos sindicais, o que provocou ainda mais a inveja e o ódio de Marx contra ele.
Desta forma, tomamos conhecimento que a ideia da exploração advinda da propriedade privada é de Proudhon, Marx apenas “usou” tal ideia e maliciosamente criou um slogan fictício (mais-valia) para o que Proudhon havia teorizado.

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a a - 21/05/2009
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Jean-Charles Léonard Sismonde (1773-1842).

Historiador e economista suíço.

Obras:
De la Richesse Commerciale, 1803.
(Da riqueza comercial).

Nouveaux Principes d'Économie Politique ou De la Richesse dans ses Rapports avec la Population, 1819.
(Novos Princípios de Economia Política ou Riqueza e suas Relações com a população)

Études sur l'Économie Politique, 1837.
(Estudos de Economia Política)

Marx “usou” muitos dos princípios contidos na segunda obra de Sismonde (Novos Princípios de Economia Política) em “sua” proposição de que a produção em larga escala de mercadorias levaria a pobreza aos proletários.
Sismonde em suas obras critica a livre concorrência defendida por Smith, apesar de adotá-lo inicialmente.
Fala também dos males da industrialização e das crises de superprodução advindas dela.
Defende a construção do socialismo e a crítica aos liberais a partir das teses da economia ricardiana (igual Marx).
Opta pelos conflitos de interesses à negociação (igual Marx), defendendo que o aumento da produção gera o aumento da miséria !
Como vemos, a teoria das “crises do capitalismo” provenientes da superprodução, é de Sismonde e não de Marx...
A não aceitação de negociação e a absurda opinião de que o aumento da produção de mercadorias iria trazer a miséria, também é de Sismonde, e não de Marx.

O que Marx fez, tanto com a teoria de Proudhon como com a de Sismonde, foi colocar uma roupagem ideológica nelas, criando slogans para as multidões gritarem e dando novos nomes para a mesma ideia.

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a a - 21/05/2009
Teoria do Valor
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A Teoria do Valor foi originada em Adam Smith e posteriormente aprofundada por David Ricardo.
Hoje em dia vemos uma infinidade de textos dando a entender que a Teoria do Valor é de Marx, mas, isto é só mais uma mentira do marxismo atual.
Marx partiu do que Smith e Ricardo haviam dito sobre o que vem a ser “valor” para chegar a sua exploração da "mais-valia".
Que como mostramos é uma teoria que ele pegou de Proudhon.

O que vem a ser “valor” ?

Tanto para os clássicos Smith e Ricardo, como para Marx que os adotou, o valor é dividido em “valor de uso” e “valor de troca”.
Vejamos o que dizem eles:

Valor de uso.
É caracterizado pela utilidade da mercadoria para o ser humano usar.
O valor de uso tem relação com qualidade e com a utilidade da mercadoria para o ser humano.
Exemplo – água, grande valor de uso.

Valor de troca
É determinado no instante da troca de mercadorias no mercado.
O valor de troca tem relação com quantidade.
Exemplo: diamante, grande valor de troca.

Fazemos uma ressalva importante aqui, nenhum dos clássicos fundamentou cientificamente essas definições.
Apenas afirmaram que era dessa forma sem jamais comprovarem sua veracidade.

Porém, tais conceitos são indeterminados, como se poderia determinar qual seria o "quantum" de valor de uso no valor de troca de um quilo de carne que tenha sido vendido pelo preço de 20 reais ?
Alem de que, apesar do trabalho do açougueiro em preparar a carne ser quantitativamente o mesmo, o valor de troca de um quilo de picanha é muito maior do que o valor de troca de um quilo de alcatra !
Só com esse fato, poderíamos parar por aqui na tarefa de mostrar a imprecisão da "teoria do valor trabalho" e de tais definições, mas, continuemos...

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a a - 21/05/2009
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Tais conceitos são inúteis...
Uma infinidade de variáveis atuam na formação do valor que as pessoas dão para uma determinada mercadoria, apesar de ela continuar tendo o mesmo valor de troca.
Uma mesma camiseta em uma loja A, com o mesmo valor de troca no mercado, pode ser para uma pessoa "aquela" camiseta, com grande valor de uso (pode ser uma "picanha"), e para outra pessoa pode ser apenas uma camiseta normal (um simples "alcatra"), com valor de uso pequeno, entretanto, o valor monetário que elas irão pagar pela camiseta é o mesmo !
Se formos levar em conta o que diz a teoria, a pessoa que dá grande valor de uso para a camiseta deveria ser premiada com um valor de troca maior !
O "valor de uso" maior deveria ser incorporado ao valor de troca.
Tal qual a picanha e a alcatra... mas, neste caso, isso não acontece.

Porém, podem acontecer outras coisas.
Na loja A, a mesma camiseta pode estar com valor de troca de 25 reais, e na loja B vizinha, pode estar com valor de troca de 30 reais.
Então, neste caso, existe um terceiro valor em jogo !
Tal valor alterou o valor de troca da mercadoria.
E não é valor de uso, uma vez que nenhum dos lojistas vai usar a camiseta !
Que valor então determinou a alteração do valor de troca de uma loja A para outra loja B para a mesma mercadoria ?
Podemos chamar este terceiro valor de "valor necessário", que também é totalmente aleatório, depende da necessidade de uma das partes em efetuar a troca.
Ou seja, no mundo real tais conceitos não tem significado ativo, são inúteis.

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a a - 21/05/2009
A interpretação e a INTENÇÃO de Marx.
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Dizia Marx - o valor de troca representa mais o que as mercadorias têm em comum do que suas qualidades.
Porém, o que é que elas tem em comum que possibilita a ocorrência dessa troca ?


E Marx responde - esse valor comum é o custo de produção.
Segundo Marx, em sendo o trabalho a força motriz dessa produção, esse custo só pode ser medido pela quantidade de trabalho que foi gasta para fazer a mercadoria.
Só que, marxista algum jamais conseguirá explicar, segundo essa alegação de Marx, por que o valor de troca de um quilo de picanha é maior que o valor de troca de um quilo de alcatra se o trabalho do açougueiro em cortá-los é o mesmo ?!
Diante deste fato, a conclusão de Marx é inócua.

Na verdade, Marx não se importa com o tipo de trabalho gasto, por exemplo, para costurar uma camisa ou confeccionar uma ferradura.
Esse é trabalho "concreto" e é muito diversificado para dar a medida de valor que ele buscava, dizia Marx.
Marx então propôs que para encontrar essa medida devemos abstrair (tirar fora da análise) o trabalho concreto e ficar apenas com um suposto trabalho “abstrato” !

Difícil imaginar que outro tipo de trabalho existiria na confecção de uma ferradura se retirarmos o trabalho do ferreiro em faze-la ... e, que outro valor existiria se retirarmos o valor de uso que o cavaleiro acrescenta a um cavalo com ferraduras !
Estamos neste caso saindo do mundo real e entrando no mundo "abstrato" marxista...

Para concretizar esse absurdo Marx "filtra" e generaliza o trabalho (ele consegue isso eliminando todo o trabalho concreto e todo o valor de uso na sua análise e ficando apenas com a sua criação mágica), e tira um outro slogan do bolso do colete, "trabalho socialmente necessário"...

Como Marx poderia querer fazer uma Teoria do Valor não levando em conta o fator mais decisivo na formação do valor - o valor de uso que cada pessoa dá a uma mercadoria ?

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a a - 21/05/2009
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Mas, ai é que está o cerne da questão !
Marx NÃO QUERIA fazer uma Teoria do Valor !
Marx na verdade, não estava interessado em determinar o por que dos valores !
Ioda sua fala não passa de uma embromação.
Sua intenção tinha a ver com a sua ideologia, tinha a ver com o que ele já havia dito em 1848 no Manifesto ... ele já sabia de antemão o que ele queria encontrar !
Ele queria encontrar a “prova” para a sua afirmação já exposta em 1848 sem teoria alguma.
Ele queria dar uma explicação "teórica" para o capitalismo, desde que, ela se encaixasse na sua ideologia !
Queria encontrar um “motivo” que supostamente justificasse as “contradições do capitalismo” por ele já alardeadas.
Devido a essa intenção, é que ele diz que devemos “abstrair” ... ou seja, tirar fora tudo que possa impedir que se chegue ao objetivo predeterminado !

É como se fôssemos jogar um dado e quiséssemos que ele virasse no numero 3, para isso, faríamos um dado em que em todas as faces existissem o número 3 !

Marx não utilizou de método empírico ou psicológico na sua análise, o que seria plausível para um assunto que envolve a interação humana ... simplesmente igualou os valores de forma matemática e passou a utilizar a dialética, que é uma ferramenta subjetiva, sujeita opinião de quem a aplica.
Com isso Marx tirou fora (abstraiu) da sua "síntese dialética" grande parte das mercadorias que tem valor (deu uma “peneirada”, os “grãos” ruins que não passaram na peneira, foram jogados fora), por exemplo o carvão (um bem natural) não entra na sua análise, apesar de ter um valor de uso e de troca enormes na época, como é a natureza que fornece o carvão, Marx o tira da analise... Marx vai restringindo (abstraindo, tirando fora da análise) a gama de mercadorias até ficar com aquelas “mercadorias” que utilizam unicamente o trabalho !
Dai ficou fácil chegar onde ele queria !
O fator comum é o trabalho, concluiu ele !

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a a - 21/05/2009
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Marx se recusa inescrupulozamente de justificar a exclusão de grande parte dos bens trocáveis de sua análise.
A única justificativa é que devemos "abstrair".
Como em tantas outras oportunidades, também aqui, Marx usa de sua incrível habilidade para mascarar os fatos e evitar que seus leitores percebam a ação fraudulenta que está praticando !

Aqueles que lerem as primeiras páginas do Volume I de O Capital de forma crítica, irão perceber facilmente que na sua busca do “algo comum”, Marx vai excluindo um a um os fatores indesejáveis sem nenhuma fundamentação científica que justifique tal ação !
Para isso ele "preparou" o leitor logo no início do livro com uma frase de efeito sobre o que seria a "mercadoria" para o capitalismo !
Com isso, o leitor já entra na leitura sob influência ideológica.
Se os leitores lerem de forma crítica vão perceber que Marx ignora (abstrai) do valor da mercadoria todo o valor de uso (como se ele não existisse), todo o trabalho concreto, e os bens naturais ... desta forma só poderia restar mesmo o tal "trabalho abstrato" na composição do valor !
A conclusão final de Marx é um embuste dialético, uma farsa literária.

Nas minhas pesquisas sobre o marxismo eu estou ficando cada vez mais convicto que Marx tinha plena consciência da farsa que estava praticando.
Porém ele tinha entrado em um caminho dogmático sem volta em 1848...
Ele acreditava na sua ideologia tal qual os fanáticos acreditam nos dogmas, e para fazer valer tal dogma, tudo era valido.

Mises também visualizou esse fato, e observou que mesmo já estando prontos os volumes II e III de O Capital, décadas antes de sua morte, Marx jamais quis editá-los em vida!
Não quis porque sabia da fragilidade de suas criações e não queria ser refutado em vida.

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a a - 21/05/2009
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A título de curiosidade, vamos colocar a seguir trechos de "O Capital" onde Marx "abstrai" sobre o assunto:

"Como valores de uso, as mercadorias representam, acima de tudo, diferentes qualidades, como os valores de troca só diferem pela quantidade: não possuem portanto, qualquer valor de uso.
Entretanto, se prescindirmos do valor de uso das mercadorias elas só conservam uma qualidade: a de serem produto do trabalho."


Sim, claro !
Só restará o trabalho !
Mas, por que alguém normal faria isso ?

Por que alguém normal iria prescindir do valor de uso de uma mercadoria que pretende "trocar" ?
Por acaso alguém "troca" uma mercadoria pelo simples fato de alguém ter trabalhado para faze-la ?

Alguém "trocaria" um montinho de merda apenas porque alguém despendeu um trabalho em recolhe-lo e acondicioná-lo em uma caixinha transparente ?
Ahh ... talvez sim !
Algum marxista "trocaria" !
Para ficar olhando para o montinho de merda e imaginando o quão lindo é este conceito "dialético" de valor marxista.

"Ao prescindir de seu valor de uso, prescindimos também dos elementos materiais e das formas que lhes dão esse valor de uso.
Deixam de ser uma mesa, uma casa, uma garrafa de vinho, ou objeto qualquer.
Todas as suas propriedades materiais se hão evaporado."


Então, segundo Marx, quando você "troca" uma garrafa de vinho no supermercado, ao chegar em casa e se preparar para saborear o delicioso vinho dentro dela, você vai tomar conhecimento de que o vinho evaporou !
O vinho virou fumaça.
E pode não adiantar ir no Procon, porque se o atendente for marxista ele vai dizer que a realidade é essa mesma !
Quando a gente "troca" uma mercadoria ela evapora.

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a a - 21/05/2009
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"O valor de troca nada mais é que uma determinada maneira social de expressar o trabalho gasto em um objeto e não pode, portanto, conter nenhuma matéria natural,"


Pronto !
Está decretado pelo deus ateu Marx que quando eu "troco" um bife de filé mignon no açougue, ele não contém nenhuma matéria natural, ele não contém nenhum sabor diferenciado das demais carnes ... eu o "troquei" no açougue por um valor de troca acima das demais carnes, simplesmente pelo fato que o açougueiro despendeu no corte da carne um "trabalho social" !
Existe coisa mais sem nexo que isso ?

E como qualquer pessoa normal (não marxista) pode constatar, o trabalho do açougueiro para cortar um quilo de carne, tais como, alcatra, colchão duro, músculo, acém, filé - é o mesmo !
Porém ao "trocarmos" um quilo de cada uma delas vamos verificar que o valor de troca é diferente !
Como podem ser diferentes se, segundo a conclusão de Marx, o que determina o valor de troca é o trabalho ?
O trabalho foi o mesmo !

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 a a - 21/05/2009
Teoria marxista da exploração
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A teoria da exploração marxista ignora a realidade humana e ignora a história.

No momento em que Marx escrevia, meados do século XIX, a humanidade havia acabado de libertar os escravos, foram milênios de escravidão, em muitos países o trabalho escravo ainda existia, na França existiu qté 1848, o ano do Manifesto, no Brasil, apenas terminou em 1888 !
Ou seja, até poucas décadas os trabalhadores trabalhavam como escravos e não por salários !
O formato moderno de trabalho assalariado surgiu com o Liberalismo inglês a partir de 1800, quando a Inglaterra libertou os escravos e pressionou outros países para que fizessem o mesmo.
A mudança de trabalho escravo para trabalho assalariado foi uma grande conquista da humanidade propiciada pelo Liberalismo inglês.
É uma coisa natural, é uma coisa da realidade humana, que não seria de se esperar que um trabalhador que até a pouco tempo era escravo, agora liberto, passasse a ganhar 5000 reais por mês !
A melhoria no valor do salário iria acontecer aos poucos a medida que as riquezas começassem a ser geradas, a medida que a fabricação de mercadorias em larga escala começasse a ser fabricada, a medida que os bens de capital começassem a ser democratizados.
Para quem essas mercadorias em grande quantidade eram destinadas ?
Para os próprios trabalhadores é claro, uma coisa óbvia que a ideologia cega marxista fez questão de ignorar !

Como os trabalhadores iriam adquirir tais mercadorias se não tivessem dinheiro para comprá-las ?
Teriam que ter dinheiro, portanto, o salário dos trabalhadores teria que ser paulatinamente aumentado, que foi o que aconteceu.

Então, no início do século XIX os trabalhadores que haviam saído a pouco tempo do trabalho escravo, ganhavam pouco e trabalhavam muito, mas isto, pela própria lógica do sistema (que precisa de compradores para as mercadorias que fabrica) forçosamente teria que ir mudando !

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a a - 21/05/2009
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Para que existissem mais consumidores era preciso que mais trabalhadores assalariados existissem, para isso, o número de horas diárias trabalhadas teria que diminuir, e não só por isso, o trabalhador também iria necessitar de mais horas de lazer para ir comprar as mercadorias, mais ainda, iria necessitar de mais horas para estudar e se especializar para melhorar seu desempenho profissional.

Desta forma, em 1850 na Inglaterra, os trabalhadores já haviam conquistado grandes melhorias em salário e em diminuição de horas trabalhadas.

Marx tomou conhecimento desse fato através dos relatórios do governo inglês que ele leu na Biblioteca do Museu Britânico - Marx sabia que o sistema estava melhorando a qualidade de vida do trabalhador, mas, Marx ignorou essa realidade e pior ainda, falsificou dados estatísticos e colocou informação de 40 anos atrás, como se fosse atual, na sua "teoria" para que pudesse se adequar ao que sua ideologia dizia.

Porém a história desmentiu Marx neste e em muitos outros pontos !
Em 1900 os trabalhadores ingleses já dispunham de um padrão de vida excelente !
O Liberalismo inglês era um sucesso e tinha produzido para o povo inglês uma vida boa que jamais tinha existido na humanidade !
O Liberalismo inglês desmentiu a estúpida previsão de Marx de que ele iria gerar uma massa de pobres e uma pequena parcela de ricos.

Marx disse também a estupidez de que a grande geração de mercadorias iria trazer miséria para o trabalhador !
Isso foi mais fácil ainda para o Liberalismo inglês desmentir devido a alta dose de insanidade nela contida.

O Liberalismo inglês diminuiu as horas trabalhadas e aumentou os salários, o governo inglês criou excelentes escolas e serviços públicos, e os trabalhadores ingleses pela primeira vez na humanidade alcançaram uma qualidade de vida excelente !
A estúpida previsão marxista foi desmentida pelo Liberalismo inglês.

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a a - 21/05/2009
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Como os "capitalistas", ou "burgueses", acumularam capital ?

É interessante notar que na fraseologia marxista os termos "capitalista" e "burguês" não tem exatamente o mesmo sentido.
Quando um marxista usa o termo "capitalistas" ele está colocando o seu ódio contra aqueles que estão bem de vida, contra os ricos.
Quando o marxista usa o termo "burguesia" ele está colocando seu ódio contra uma suposta classe.
No primeiro caso é o ódio do invejoso se manifestando, no segundo caso é o ódio ideológico se pronunciando.
Porém, em termos reais, o "capitalista" e o "burguês" são as mesmas figuras.

Mas como essa figura surgiu ?
Segundo o marxismo, que foi o criador do sentido ideológico para o termo "burguês", os burgueses se originaram no final da Idade Média, quando os trabalhadores feudais servis foram deixando os feudos e indo para as cidades, onde moravam em "burgos" (regiões cercadas nas cidades).

O que os "burgueses" foram fazer nos burgos ?
- Foram trabalhar !
Uma vez que eles eram pobres, miseráveis, nada tinham, portanto, tinham que trabalhar, e foram para a cidade em busca de maiores oportunidades de encontrar trabalho.

E nas cidades os burgueses criaram forças dinâmicas e novos tipos de profissões, pois a sua ida para as cidades coincidiu com o Renascimento Cultural e Científico.
Os burgueses também praticaram o comercio que devido ao Renascimento havia voltado a existir no Mediterrâneo e na Europa.
Desta forma, tomamos conhecimento que os burgueses, mudaram suas condições de vida (pobres) com o próprio trabalho e não explorando quem quer que seja, uma vez que até então os explorados eram eles !
O capital que os burgueses geraram foi em função de trabalho deles próprios e não de exploração.

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a a - 21/05/2009
De onde vieram os proletários ?
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Cabe aqui uma pergunta que não foi feita !
O marxismo fala muito de como surgiu a "burguesia", mas, não diz uma palavra de como surgiram os "proletários" !

É engraçado esse fato...
De onde surgiram os proletários ?
Para dizer alguma coisa o marxismo teria que colocar em dúvida o seu determinismo histórico !
Por isso se cala.

Uma vez que os proletários só podem ter surgido do mesmo lugar de onde surgiram os burgueses, o trabalhador feudal !
Não existe mais nenhum lugar de onde eles possam ter surgido.
Mas, como pode ser isso diante do determinismo histórico marxista ?
Como pode uma parte dos trabalhadores feudais terem se tornado burgueses e outra parte terem se tornado proletários ?
Qual seria a razão disso ?
Capacidade de uns e ausência dela em outros ?

Se, para marxistas, a sociedade é em função do meio social, e o meio social comum a ambos era a sociedade feudal onde eles eram o trabalhador servil, como pode, diante do determinismo histórico marxista, terem surgido deste mesmo meio duas classes diferentes ao mesmo tempo - burgueses e proletários ?
Pergunta difícil...


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a a - 21/05/2009
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Até finais do século XVI (1500) o cenário social na Europa era:
- nobreza feudal.
- clero cristão.
- trabalhador servil feudal.

Na segunda metade do século XVIII (1775), o cenário social na Europa continental era:

- nobreza absolutista.
- clero cristão.
- burguesia.
- proletários.

Então, duas delas permaneceram - a nobreza e o clero, e o trabalhador servil feudal, originou duas supostas classes - a burguesia e os proletários.
Fica demonstrado que burgueses e proletários vieram do mesmo elemento comum - o trabalhador servil feudal.

Como explicar isso diante do determinismo histórico marxista é difícil.
mas, o que importa, é que foi demonstrado que os burgueses foram originados do miserável trabalhador servil feudal, e que eles conseguiram acumular capital por seus próprios méritos, uma vez que quando eles saíram dos feudos e foram para os "burgos" nas cidades - eles não tinham proletários assalariados para explorar !
Dependiam - unicamente - do seu próprio trabalho.
E foi com muito trabalho e espirito empreendedor que os ex-trabalhadores servis conseguiram melhorar de vida.

O ódio marxista contra os "burgueses" é o ódio dos incompetentes e invejosos contra os empreendedores de sucesso.
É o sentimento mais miserável que existe na personalidade de grande parte da humanidade.

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a a - 21/05/2009
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O socialismo desconhece que uma empresa para continuar viva precisa da energia vital do empresário empreendedor !

No socialismo o mecanismo de investimento (lucro do capital) não existe, é por isso que nas nações socialistas a estagnação surge depois de algum tempo, a infra-estrutura se degrada e a nação entra em recessão permanente e acaba por falir na miséria.
O motivo é que não existe o mecanismo de investimento.

No socialismo não existe um fator decisivo para que o progresso exista - o empresário !
O empresário é o elemento motivador, é ele que emprega esforço real, vontade de crescer, é o empresário que planeja - de forma ativa - o progresso da sua empresa e emprega nessa tarefa grande esforço vital ... sem esse grande esforço não existirá a energia empreendedora que é a fonte do crescimento econômico.

No socialismo tal função é feita pelo burocrata estatal em um planejamento centralizado nas mãos do estado, esse burocrata não faz a menor ideia das reais necessidades das empresas, e é totalmente destituído da energia criativa fundamental para que a empresa cresça !

Esse planejador trabalha em sua mesa, distante da empresa, empresa essa que não é dele, é de todos, e quando termina sua jornada de trabalho, ele vai embora para casa e só vai continuar seu trabalho no dia seguinte.... mesmo que existam problemas graves.
Um empresário ou dono jamais faria isso !
Ele ficaria até solucionar o problema, não adiantaria ele ir para casa, não iria conseguir dormir pensando no problema !
Entretanto, no socialismo, o "planejador" vai dormir sossegado, o problema não é exatamente dele, é de todos !

Marx desconhecia por completo esse fator decisivo do sistema, Marx jamais entrou em uma fábrica, jamais trabalhou de forma regular, não fazia a menor ideia de que tal energia era fundamental para as empresas !

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a a - 21/05/2009
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Por isso, ele e os marxistas, que na sua maioria também desconhecem por completo o processo produtivo em uma empresa, supõem que as coisas acontecem por determinismo histórico !
Então, para a tolice "planificadora" centralizada marxista, era só colocar um grupo de burocratas comunistas "planejando" a economia e ela iria funcionar a mil maravilhas !

Para quem já foi empresário e ficou muitas vezes até de madrugada para resolver problemas difíceis de toda natureza que surgem diariamente em uma empresa, e que só o dono tem energia para resolver, o "sonho" socialista é uma coisa ridícula, uma coisa infantil, coisa que só gente sem noção da realidade poderia supor que daria certo !
E foi devido a isso que o socialismo faliu e irá falir sempre.

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a a - 21/05/2009
Empresas de Sociedade Anônima (SA)
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As empresas SA são uma das bases do Liberalismo .... com elas, qualquer cidadão pode ser dono de uma empresa, um operário pode, se fizer uma poupança, ser dono (acionista) da Microsoft !
Comprando ações da Microsoft no mercado de ações.
É a democratização da propriedade privada dos meios de produção do Liberalismo Econômico !

Ou seja, o povo pode ser sócio de grandes empresas, e obter rendimento através de dividendos pagos pela empresa.
Em um país como a Inglaterra, Alemanha, EUA, etc, a população é dona da maior parte das empresas SA !
Através da aplicação de suas poupanças no mercado de ações, a população em geral compra ações das grandes empresas e recebe dividendos dessas ações.
É usual nestes países desenvolvidos os trabalhadores lastrearem suas aposentadorias em ações de grandes empresas.

Os socialistas ignoram isso !
Para um socialista cego os donos das empresas são exclusivamente os “capitalistas” ... figuras gordas com chapéu tipo cartola, gravata borboleta e smoking, que ficam em seus escritórios no alto de prédios contando dinheiro, fumando charutos e dando risada !
Essa é a visão esdrúxula que os socialistas tem dos "capitalistas" !

Os socialistas ignoram que os trabalhadores (proletários) podem ser donos de grandes empresas devido a esse mecanismo democrático do Liberalismo !
E nos países desenvolvidos isso é uma coisa normal.
Nos países desenvolvidos o povo participa da riqueza acomulada na nação através do mercado de capitais.

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a a - 27/07/2009
Equívocos econômicos de Marx
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Karl Marx
Contradições do capitalismo = contradições do marxismo.


Primeira contradição.
O trabalho é a origem do valor.

Marx defendeu que o trabalhador é origem do valor.
Sendo ele a origem do valor, entretanto há uma tendência para o empobrecimento do trabalhador.
A oferta do trabalho depende da evolução demográfica, da procura do capital investido e também do progresso.
O progresso técnico é inerente ao capitalismo, logo com o progresso técnico a procura de trabalho tende a descer.


Segunda contradição
Os trabalhadores serão levados a miseria.

Marx diz também que a baixa na procura do trabalho não leva a diminuições sucessivas do trabalho, pois os sindicatos não o permitem, contudo, os operários são reduzidos à miséria pois não podem trabalhar.

O que Marx não leva em conta, é que o progresso técnico também cria novos postos de trabalho que antes não existiam.
Os empregos perdidos, são compensados pelos novos empregos.
Marx tb não leva em conta que o progresso tecnológico leva a procura de profissionais cada vez mais especializados, e que requerem salários mais compensadores, o que aumenta a quantidade de consumidores, e com isso o aumento de produção e de mais postos de trabalho.

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a a - 27/07/2009
Equívocos econômicos de Marx
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Terceira contradição.
Tendência para a Diminuição da Taxa de Lucro.

Para Marx, a tendência do capitalista é a acumulação de capital.
A inovação tecnológica utiliza-se cada vez mais máquinas, logo, sobe o peso do capital constante.
Esta opinião está fortemente condicionada pela análise do Valor que Marx faz.
Para Marx apenas a força do frabalho cria Valor, pois o restante capital (meios de produção) apenas o transmite.

O que Marx não leva em conta é que o progresso tecnológico reduz os custos dessa mesma tecnologia.
Também não leva em consideração na sua análises os efeitos da crescente produtividade.

Logo, não existe uma tendência para a baixa da taxa de lucro, mas sim uma tendência para a subida da taxa de lucro.
Pois o progresso tecnológico diminui os custos dos Meios de Produção.

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 a a - 27/07/2009
Equívocos econômicos de Marx
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Quarta contradição.
A falência de empresas não competitivas leva ao monopólio.

Visto que, segundo Marx, a tendência do capitalismo é a acumulação, há uma tendência para a baixa dos preços.
Se os preços descem, existem empresas que não podem produzir (pois não conseguem gerar lucros com esse nível de preços), como não conseguem produzir, desaparecem...
Com o desaparecimento das empresas não competitivas, segundo Marx, a indústria tende a concentrar-se nas poucas empresas que conseguem acompanhar o nível de preços, mantendo-se lucrativas.
Para Marx, a contradição reside no fato de se perder a essência do capitalismo.
Pois deixa de haver concorrência há medida que a concentração aumenta.

O que Marx não leva em conta é que ao mesmo tempo que empresas desatualizadas fecham, surgem novas empresas jovens, fundadas por empreendedores com novas ideias e novas tecnologias, existe uma constante renovação do mercado.
Com o aumento da tecnologia surgem milhares de empresas fundadas por novos profissionais que descobrem novos produtos para atender ao consumidor.
Marx tb não levou em conta o enorme aumento de pequenas empresas familiares prestadoras de serviços, que vieram a ser a maior fonte de produção de riquezas, de novos produtos e novos npostos de trabalho.

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a a - 08/11/2009
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"trabalho socialmente necessário"

Essa porcaria ideológica se refere a que para produzir uma mercadoria, por exemplo uma geladeira, existe um trabalho associado - anterior - ao executado pela fábrica de geladeiras.
O trabalho na mina para extrair o metal, o plástico, a tinta, etc, que vão influir no "valor de troca" da mercadoria.
Com essa "teoria", Marx, por mágica, sem justificar cientificamente, retira dela o "valor de uso", e supõe q desta forma todo valor provém do trabalho (o socialmente necessário, não o direto).

Só que isso é só mais uma mentira, uma trapaça para tolos.
Uma vez que existem mercadorias "primárias" que apesar de não terem nenhum trabalho anterior, tem "valor de troca".

Exemplo de mercadorias "primárias" - sal, água mineral, petróleo, minerais, toras de madeira, peixes.
Obs. o "trabalho socialmente necessário" é o que produziu uma peça - incorporada - na mercadoria final, por exemplo a solda aplicada na geladeira, foi feita por outro fabricante e foi incorporada a mercadoria.
Isso não inclui o barco do pescador, que não é incorporado na mercadoria.
Não inclui as ferramentas em geral.

A geladeira pronta dependeu de vários tipos de trabalho, mas, tais trabalhos, se formos regredindo, até chegar no setor primário, não vão ter outros trabalhos associados, não vão ter "trabalho socialmente necessário", mas vão ter valor de troca.
O estanho da solda, ao sair da mina, teve um "valor de troca" mas não teve nenhum trabalho anterior nele incorporado, no seu preço de troca só tem o valor do minério e o trabalho do trabalhador da mina.
Por isso o estanho vendido na mina - não tem "trabalho socialmente necessário" - o que invalida a teoria marxista.

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a a - 31/05/2010
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Karl Jaspers resumiu bem o método de Karl Marx:

“O estilo dos escritos de Marx não é o do investigador (. . .) ele não cita exemplos ou expõe fatos que se opõem a sua teoria mas apenas aqueles que provam ou confirmam aquilo que ele considera como a verdade última.
Toda a sua abordagem é no sentido da justificação, não da investigação, mas trata-se de uma justificação de algo declarado como sendo a perfeita verdade com a convicção não do cientista, mas do crente”.
Karl Jaspers, "Marx und Freud", Der Monat, xxvi (1950).

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Arnaldo Arnolde - 06/12/2011
Resposta a uma pergunta feita a mim
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"Estou em discussão com um amigo em uma rede social e o mesmo disse: '
'tem tudo, exatamente TUDO HAVER, não no contexto da culpa, mas, no contexto filosófico, Marx, foi um grande escritor, economista(...) e sabemos que a economia esta diretamente relacionada com o âmbito
político''.
A economia esta diretamente relacionada com o âmbito político?"



Um grande escritor Marx foi, escreveu muito, qto ao que ele escreveu ter alguma boa utilidade para a humanidade ai não teve nenhuma pois os escritos de Marx pregavam a destruição, o ódio, o despotismo e a vingança.

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Economista Marx não foi, ele era formado em filosofia, nada a ver com economia.
A Escola Austríaca de Economia mostrou os erros grosseiros de Marx qdo se meteu a falar de economia.

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Respondendo a pergunta.
A economia não tem a ver com política.
A China é uma prova disso.
Na China a economia era socialista e a política comunista.
A China mudou sua economia para capitalista, mas, a política continua comunista.


A economia é a ação humana produtiva, depende do trabalho humano e do comércio entre humanos, e não da política.
Quando os humanos viviam nômades na África, eles tinham atividade econômica, eram coletores, e essa economia não dependia em nada de política, dependia apenas da natureza e do trabalho do coletor.

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A economia sofre a ação da política não pq depende da política, mas sim pq é na economia que está o dinheiro que interessa aos políticos.

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Arnaldo Arnolde - 27/12/2011
Algo mais sobre "trocas".
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Sobre as interações econômicas entre humanos, seriam elas "trocas" ou "compras" ?

Karl Marx em sua teoria da exploração socialista coloca o assunto como se a sociedade humana da sua época ainda estivesse vivendo na idade da pedra.
No enfoque que Marx dá a economia temos uma sociedade onde parece não existir o dinheiro.

Karl Marx tem como base da sua teoria que só existem "trocas" de mercadorias entre humanos, e as trocas sempre são de mercadorias de mesmo valor, para que duas mercadorias M1 e M2 sejam trocadas Marx decreta que os valores devem ser iguais: valor de M1 = valor de M2.
E Marx também diz que o trabalho para produzir M1 é igual ao trabalho para produzir M2, por isso tem o mesmo valor.
Marx só disse essa tolice para justificar a sua teoria que todo valor vem do trabaçho.

Parece que na sociedade de Marx uma pessoa tem uma melancia e outra tem uma cuia, ai as duas resolvem trocar as duas peças, ou outro caso, uma pessoa tem um peixe e outra tem um coelho, as duas trocam o peixe pelo coelho...
Entretanto, tais trocas jamais foram de mercadorias com valores iguais, e muito menos tiveram tempos de trabalho iguais para serem obtidas.
Quem poderia garantir que o tempo para caçar o coelho foi igual ao tempo para pescar o peixe?

A pessoa que tinha o peixe achou que seu peixe, na situação dada, valia MENOS do que o coelho, por isso trocou, porque achou que ia levar vantagem.
Ou seja, as trocas SOMENTE são efetuadas se os trocadores acham que os valores são DIFERENTES, cada qual acha que a sua mercadoria VALE MENOS que a do outro.
Isso é uma coisa evidente, uma vez que ninguém trocaria 6 por meia-dúzia!

Marx vivia em uma época onde existia dinheiro, uma época em que a humanidade não vivia mais na idade da pedra.
Em um mercado livre liberal não existem "trocas", as mercadorias são COMPRADAS, e não trocadas.

cont..

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Arnaldo Arnolde - 27/12/2011
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Marx disse que o dinheiro também era uma mercadoria...
Porém, se as trocas de mercadorias são efetuadas apenas com mercadorias de mesmo valor, e dinheiro é mercadoria, então, as pessoas veriam vantagem em trocarem notas de 50 reais entre si!
Seria a troca perfeita!
Só que ninguém está interessado nisso.
Este fato prova que dinheiro não é mercadoria.
Dinheiro é um meio de pagamento.

A gente não vai na padaria "trocar" algo por pão, vamos a padaria COMPRAR pão.
Quando pegamos o dinheiro e damos ao caixa estamos efetuando um PAGAMENTO e não uma troca.
Se isso não for verdadeiro então o verbo "comprar" não teria razão de existir.

Se o trabalhador de uma fábrica de bolas de futebol ficasse com todas as bolas que fabricou ele teria que VENDER as bolas para obter dinheiro, uma vez que o açougueiro não aceita bolas como pagamento pela carne, aceita apenas dinheiro.

Podemos ir em uma quitanda e pesamos 1 quilo de tomate e pagamos 3 reais por ele, no minuto seguinte a quitanda põe o tomate em promoção a 2 reais o quilo e outra pessoa paga 2 reais pelo mesmo quilo de tomate.
Isso é possível de acontecer porque - o preço em dinheiro se alterou - pois trata-se de mercado livre.

Em virtude de seus grosseiros erros o que Karl Marx falou sobre economia não tem o menor valor científico, apenas os seguidores do marxismo o tem como certo, pois tratam o que o "mestre" falou como dogma.

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